quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Você se quer sabia o endereço, ainda assim eu a via passar pela sala com esperanças de te ver pela sacada, fitando sua janela como quem deseja emitir qualquer sinal que alertasse sua presença por ali. E ela sentia, sentia até quando tudo não era nada, e "quando" entre vocês era sinônimo de "sempre".
Eu a via inventando sonhos, um mais absurdo que o outro, para justificar ligações impulsivas no meio da noite, camuflando desejos, saudade, intenções.
E você o que fazia? Plantava dúvidas nas menores brechas, enchia de esperanças o menor copo de pinga e quando se viam era mero espectador, enquanto ela protagonizava sozinha infinitas possibilidades idealizadas. A tua covardia te ultrapassa a cabeça.

sábado, 18 de setembro de 2010

"COMO FAZ DIFERENÇA SABER QUE NADA DURA"

Como faz diferença saber quando você não esta mais sozinho.
Saber que eu nunca estive sozinha.
Faz diferença saber que as coisas mudaram, e que dessa vez mudaram de verdade. Como faz diferença não ter notícias tuas. Faz diferença sentir saudades, porque hoje eu tirei o dia para relembrar.
Faz diferença querer um acréscimo nas 24h do dia. Não ter tempo para nada por estar fazendo tudo. Amo o tempo de agora, amo o modo como o gasto e amo mais ainda as pessoas que são presenteadas todos os dias com a minha atenção. E tudo se justifica, tudo se sustenta, tudo me equilíbra, cada detalhe, todos os dias, um passo de cada vez, faz diferença saber.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hoje parei para pensar sobre as minhas escolhas. Pensei nas frustrações futuras, e como nada me consolaria diante da hipotese concretizada. Eu não sei dizer ao certo, se eu sou pela felicidade plena e a curto prazo, ou da felicidade parcial e infinita.