quarta-feira, 28 de julho de 2010

DISPENSO DOUTOR.

Dei voltas para instintivamente parar aqui, já estava de saco cheio, afinal já passavam das 1 da manhã. E então eis que surge teu nome, e as paredes são testemunha da minha aflição , sigo pausando aquele minuto, do close da camêra no teu rosto.

As paredes do teu quarto, das casas da tua rua, dos bares, os muros da praça, as paredes do Matriz. As paredes não falam, GRAÇAS A DEUS.



All time low@Therapy
Amanda Vasconcelos diz:
haha correu,
sabia que tinha corrido

Carlos Porfírio diz:
heim?

Amanda Vasconcelos diz:
sabia que tinha se mudado

Carlos Porfírio diz:
rs
mas esse ainda não tem nada

Amanda Vasconcelos diz:
é como o meu,
e se sua vida anda como a minha
certamente vai cair o número de posts produzidos, rs
vida de dono de blog tem que ter drama

Carlos Porfírio diz:
e como anda sua vida?

Amanda Vasconcelos diz:
no drama
:]
confesso que sinto falta
é tudo tão... estável
rs

Carlos Porfírio diz:
peraíqueeuboiei
se é "tudo tão estável", cadê o drama?

Amanda Vasconcelos diz:
si é estável, não tem drama...
Carlos Porfírio diz:
saquei
sem drama, se abre espaço para a tragédia
que devo dizer, são muito mais interessantes

Amanda Vasconcelos diz:
essa discursão nunca toma rumo nenhum, rs
sou do drama, e não largo, rs

Carlos Porfírio diz:
hahaha
dramas são mornos
em tragedia há calor
tragédia é o apogeu, enquanto drama, não chega nem a ser algo

Amanda Vasconcelos diz:
não, drama da apenas a dose certa

Carlos Porfírio diz:
não gosto de "apenas", não gosto de "dose" e não gosto de "certa"
gosto de tudo errado e de uma vez só

Amanda Vasconcelos diz:
haha tá, isso cá entre nós foi bem DRAMÁTICO

quinta-feira, 15 de julho de 2010

QUE-PORRA-É-ESSA?

Por um milagre nasceu saudável de local inóspito e estéril, cresceu e deu seus primeiro passos largos e vacilantes por sobre a insatisfação. Eu diria que sempre soube, e, por entender dos fatos em hora alguma me submeti a concentrar algum tanto de fé em causa de subentendida derrota. Pasmem nunca na vida haveria de presenciar algo dando tão errado-de-certo; Eu estava enganada, justo eu, que me orgulhava de um, digamos, pós-doutorado na área em questão. Muitos tinham ciência do meu equívoco,  essa condição não foge à regra, engoli a seco alguns: "eu-sabia" que desceram feito limão com sal pela garganta. Agora cá estou eu, sustentando o sorriso que se sustentava sozinho, porque já existi um pouco da dor da perda no simples fato de poder vir a algum dia perder.


(Obs. Sobre o título: uma frase típica de quem é acostumado a sempre ter razão.)

terça-feira, 13 de julho de 2010


Me flagrei falando nada com nada, na ânsia da muita informação que o cérebro não processava e que a boca não transmitia.
Pensei na conversa, mas não precisava de tanto, concordei no ato e me senti tão romântica quanto, em razão de toda a inocência que a palavra possa carregar. Ainda preciso reter mais idéias pra entender, se esse tal de "meu tempo" perdeu junto com os tais paradigmas o tão valorizado respeito. Mas, no entanto, o que se entende por respeito?

Segundo o dicionário Houaiss: Respeito s.m 1 sentimento que leva a tratar alguém ou algo com grande atenção 2 ponto de vista 3 referência

Ouso dizer que o sentindo também sofreu grande mutação juntamente com a sociedade atual, que hoje atende por consumista (o que, obviamente a faz jus) para atender, ou melhor, se adaptar ao "meu tempo". Se buscarmos cada dia mais a satisfação dos nossos sentidos e largamos mão de qualquer verdade universal que nos prive disso, por entender que aí está a felicidade, onde é que vamos parar afinal? Será que por guardar em mim tanto romantismo, por me apegar a tantas verdades eu não estaria impedido inconscientemente a evolução natural das coisas? Será que a falta de sentimento da minha parte QUE ME LEVA A TRATAR ALGUÉM OU ALGO COM GRANDE ATENÇÃO em relação a aqueles alienadores do povo, banalizadores das grandes instituições como família e casamento deveria cessar?

Minha atenção voltou-se novamente à conversa da roda. Acalmei o turbilhão de pensamentos sintentizando-os em uma frase simples: Não me imagino feliz dançando o créu.