terça-feira, 8 de junho de 2010

Andei relendo os fragmentos dos dias passados que deixei nos diários. 80% confusão e instabilidade. Eu considero os três últimos anos passados os cruciais para que hoje existisse bases suficientemente fortes e concretas, uma opinião formada sobre mim, e algo definitivo sobre o que eu gostaria de fazer e ter. Mas, como eu já disse, foram anos conturbados e instáveis. No momento atual olho para mim e interpreto um enorme ponto de interrogação, o que, vale dizer, ser a opinião de muitos dos que me conhecem. Faço um curso do qual talvez/definitivamente/não sei ao certo se é o que eu quero. Me vejo vivendo sobre as regras de uma decisão que tomei, e 70% do tempo eu me orgulho de a ter tomado, 20% eu me tranco em recordações, vitor Hugo comentou uma vez sobre a proximidade de recordação e remorço, se sua teoria procede, creio que sou uma exceção. E nos 10% restantes, eu me sento e fixo um ponto qualquer da parede, para lamentar quase nunca saber ao certo se me caso ou compro a tal bicicleta.

Um comentário:

  1. mas o que seria da gente se nao fossem as perguntas e eternos questionamento das infinitas insatisfaçoes que sentimos e que nos deixa inquieto!!!
    tudo isso faz parte do que chamamos de vida moderna.


    "sou um eterno insatisfeito!"

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